sábado, 15 de maio de 2010

Ainda na Jornada

Segundo dia de Jornada de Medicina Hiperbárica no HFA de Brasília, muito bom, repleto de novidades, amanhã eu passo isso pra vocês.
Atte!!!!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Oxigenoterapia Hiperbárica (OHB)

Galera, estou participando da primeira Jornada de Medicina Hiperbária que está sendo realizado aqui no Hospital das Forças Armadas de Brasília. Vocês já escutaram falar sobre a OHB. Pois, amanha eu escrevo um artigo sobre esse assunto.
Valeu!

terça-feira, 6 de abril de 2010

Aleitamento Materno

Recomendações Gerais:
- Exclusivo até 6 meses o que garante bom desenvolvimento e crescimento:
- Manter por no mínimo até 2 anos de idade.



Fisiología da lactação:
A mama, na gravidez, é preparada para a amamentação (lactogênese fase I) sob a ação de diferentes hormônios. Os mais importantes são o estrogênio, responsável pela ramificação dos ductos lactíferos, e o progestogênio, pela formação dos lóbulos. Outros hormônios também estão envolvidos na aceleração do crescimento mamário, tais como lactogênio placentário, prolactina e gonadotrofina coriônica. Apesar de a secreção de prolactina estar muito aumentada na gestação, a mama não secreta leite nesse período graças a sua inibição pelo lactogênio placentário.
Com o nascimento da criança e a expulsão da placenta, há uma queda acentuada nos níveis sanguíneos maternos de progestogênio, com conseqüente liberação de prolactina pela hipófise anterior, iniciando a lactogênese fase II e a secreção do leite. Há também a liberação de ocitocina durante a sucção, hormônio produzido pela hipófise posterior, que tem a capacidade de contrair as células mioepiteliais que envolvem os alvéolos, expulsando o leite neles contido.
A produção do leite logo após o nascimento da criança é controlada principalmente por hormônios e a “descida do leite”, que costuma ocorrer até o terceiro ou quarto dia pós-parto, ocorre mesmo se a criança não sugar o seio.
Após a “descida do leite”, inicia-se a fase III da lactogênese, também denominada galactopoiese. Essa fase, que se mantém por toda a lactação, depende principalmente da sucção do bebê e do esvaziamento da mama. Quando, por qualquer motivo, o esvaziamento das mamas é prejudicado, pode haver uma diminuição na produção do leite, por inibição mecânica e química. O leite contém os chamados “peptídeos supressores da lactação”, que são substâncias que inibem a produção do leite. A sua remoção contínua com o esvaziamento da mama garante a reposição total do leite removido.
Grande parte do leite de uma mamada é produzida enquanto a criança mama, sob o estímulo da prolactina. A ocitocina, liberada principalmente pelo estímulo provocado pela sucção da criança, também é disponibilizada em resposta a estímulos condicionados, tais como visão, cheiro e choro da criança, e a fatores de ordem emocional, como motivação, autoconfiança e tranqüilidade. Por outro lado, a dor, o desconforto, o estresse, a ansiedade, o medo, a insegurança e a falta de autoconfiança podem inibir a liberação da ocitocina, prejudicando a saída do leite da mama.
Nos primeiros dias após o parto, a secreção de leite é pequena, menor que 100ml/dia, mas já no quarto dia a nutriz é capaz de produzir, em média, 600ml de leite.

Lembrete: A prolactina age nas células cuboidais e a ocitocina nas células contrácteis. Outra coisa importante é que a prolactina faz pico depois de trinta minutas de cada mamada e a ocitocina só depois de uma hora da mamada.

Em geral, os problemas de lactação estão relacionados com a ocitocina que é bloqueada pela adrenalina, outra coisa, se a mama não é esvaziada completamente vai diminuir os receptores para a produção de leite. Então a lactação vai funcionar se houver = Sucção + Esvaziamento.

Leite Humano (LH) X Leite de Vaca (LV)



Agora vamos as explicações:
1. O LV tem mais proteínas que o LH, mas são escórias nitrogenadas que serão excretadas por um rim imaturo, tem muita caseína que é de difícil digestão e a β-lactoglobulina que é altamente alergênico. Já o LH tem mais proteínas solúveis como a α-lactoalbúmina que não dá alergia, porque é humana.

2. Além de ter mais gordura, leva consigo também a enzima que o vai degeris, além do mais tem um ácido graxo de cadeia larga chamado de Ácido graxo ômega 3 docosahexaenóico (DHA: C22:6 n-3) único que penetra no SNC e é responsável pela mielinização rápida o que dá como resultado um desenvolvimento adequado, melhor acuidade visual, melhor velocidade de condução nervosa e etc.

3. Parte da lactose humana não será digerida, ai você pergunta: Então não é bom? Pelo contrário, é fundamental, porque aquela que não será digerida funciona como partícula osmótica acarretando em fezes mais líquidas (Alguém já experimentou defecar deitado? Agora imagina se as fezes são endurecidas... deve ser muito difícil. Rsrsrs). Além do mais, é bom para a flora saprófita porque elas acidificam as fezes ionizando mais cálcio que será melhor absorvido.

4. Os íons no LV são exageradamente elevados, agora imagina isso sendo eliminado por um rim imaturo, deu pra imaginar?

5. Ai você pode pensar, a quantidade de ferro é igual em ambos leites, sim, mas há uma diferença primordial, no LH 50% do ferro intraluminal será absorvido porque tem lactoferrina (no LV apenas 15%), e como vocês sabem as E. coli são dependentes de ferro, pobrezinhas..rs

Você pensa que os benefícios acabaram-se aqui, NÃO mesmo, agora vamos comentar sobre os Fatores protetores que só o LH tem, sabe por que só LH tem? A resposta é simples, o bezerro irá comer capim!!!! Ele vai necessitar de muitas bactérias para ajudar a realizar a digestão desse capim, logo o LV não tem esses fatores. E que fatores são esses?
- Imunoglobulinas: Como a IgA
- Lisozimas: Essas destroem a parede celular da bactéria.
- Lactoferrina: que já comentamos
- Fator bífido que estimula o crescimento da flora saprófita
- Macrófagos e linfócitos.

* Resumindo, o bebê que toma LH torna-se mais inteligente, mais protegido, mais saudável e mais humano que aquela pobre criatura criada com leite de vaca *

Modificações do leite
É importante salientar que o LH é um líquido biológico dinâmico, sofre variações:
A) Durante a lactação:
- Colostro: “é plasma”, na verdade é um transudado do plasma, logo tem muitas células, imunoglobulinas, proteínas (albumina), eletrólitos, vitaminas lipossolúveis (Vit. A B D K )
- Leite de transição que dura ao redor de 1 semana
- Leite maduro: depois de 15 dias quando a mama adquire capacidade de síntese adequada, aqui vai haver enorme quantidade de vitaminas hidrossolúveis.

B) Durante a mamada
- Leite anterior: é uma solução (lactose + proteínas)
- Leite posterior: é uma emulsão (rico em gorduras)
Por isso é importante esvaziar a mama completamente durante uma mamada, para que a criança cresça e se sinta saciada.

C) Durante o dia
Durante a noite o leite é mais rico em gordura. Que bom!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Técnica de amamentação
Tudo se resume em PEGA + POSIÇÃO


















O que é a pega correta?
- Boca bem aberta
- Lábio inferior evertido
- Queixo tocando a mama
- Aréola visível apenas na parte superior ou não visível.




Qual é a posição correta?
- Criança voltada para o corpo da mãe
- Tocando o corpo da mãe (barriga com barriga)
- Totalmente apoiado
- Mesmo Eixo
Posição incorreta, pega incorreta.

Problemas da amamentação:
1. Hipogalactia (“leite fraco”): Apoiar e estimular a amamentação e corrigir a técnica.
2. Fissuras: Corrigir a técnica, ordenhar antes da mamada, ocitocina nasal, aplicar o próprio leite na fissura e deixar secar.
3. Ingurgitamento: Ordenhar antes das mamadas, esvaziar depois da mamada e aplicar compressas frias depois da mamada.
4. Mastite: Esvaziar a mama, cefalexina 500 mg, se houver formação de abscesso, é necessário drenar.

Contraindicações
1. Doença da mãe:

- CI Absoluta: Psciose puerberal, HIV, HTVL
- CI Relativa: Herpes simples e CMV
* Hepatite B, TB (Dá ao RN Isoniazida como quimiprofilaxia e não vacinar com a BCG) não contraindicam.

2. Doença do lactante
- Galactosemia: é um erro inato do metabolismo e o organismo é incapaz de converter a galactose em glicose, a hidrólise da lactose dá como resultado glicose + galactose. O que leva à falência do crescimento, lesão hepática, catarata, lesão tubular renal. Então está CI a amamentação e o bebê deve ingerir apenas leite de soja.

* A Fenilcetonúria não é uma CI, deve apenas ser controlada e não a livre demanda do bebê, porque nenhum ser humano vive sem a fenilalanina. A deficiência da fenilalanina hidroxilase eleva muito a quantidade de fenilalanina o que o torna tóxico para o organismo podendo levar a lesão no SNC = retardo mental.

3. Medicamentos:
- Inmunosupressores (exceto corticóide)
- Citotóxicos
- Compostos radioativos
- Amiodarona
- Sais de ouro
- Dissulfiram
- outros tantos.




Infecção pelo Citomegalovirus (CMV)


O Citomegalovirus (CMV) pertence à família dos herpesvírus; é muito comum; infecta aproximadamente a metade da população de adultos jovens nos EUA. Raramente causa problemas sérios, exceto em pessoas que tenham seu sistema imunitário comprometido e nas gestantes, dado seu poder de interferir na formação de órgãos e tecidos fetais. É encontrado na saliva, urina e outros fluidos corpóreos como o sêmen, secreções vaginais, podendo, portanto, ser transmitido nas relações sexuais. Também pode ser transmitido facilmente por outras formas de contato físico como, por exemplo, o beijo. Como os outros herpesvirus, o CMV, após a infecção, permanece no organismo, normalmente em estado inativo, podendo ser reativado em determinadas situações.



Manifestações Clínicas
Em adultos saudáveis, o CMV não produz normalmente nenhum sintoma ou sinal. Algumas pessoas podem apresentar sintomas semelhantes a um quadro de mononucleose infecciosa como, por exemplo, enfartamento ganglionar, febre, mal-estar, dores articulares e cansaço, além de aumento de volume do fígado e/ou do baço e erupções cutâneas; estes sintomas e sinais tem evolução autolimitada.



Diagnóstico
O teste ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay) pode ser usado para detectar anticorpos no sangue. Vários outros testes sangüíneos podem sugerir uma infecção por CMV, mas nenhum faz o diagnóstico de certeza.



Complicações


Quando ocorre a transmissão vertical do CMV, ou seja, a transmissão da gestante para o feto, principalmente durante o primeiro trimestre de gravidez, há uma grande possibilidade da criança nascer e se desenvolver com retardamento mental, cegueira, surdez, paralisia cerebral, epilepsia. Quando o CMV é adquirido, ou se reativa, nos indivíduos imunocomprometidos, pode provocar doenças graves. Nos portadores do HIV são mais comuns o comprometimento do sistema nervoso central, do trato digestivo (colite, esofagite), hepatite, pneumonia e retinite, que pode levar à cegueira.



Tratamento
Atualmente estão sendo testadas novas drogas antivirais que poderiam ser eficazes contra a infecção pelo CMV. Foram aprovadas, e estão sendo utilizadas para tratamento de retinite em portadores do HIV, o foscarnet e o ganciclovir da seguinte maneira:



• Ganciclovir 5mg/kg/dose, EV (infusão por mais de 1 hora), 2 vezes ao dia, por 14 a 21 dias; manutenção: 6mg/kg/dose, EV, 1x/dia, 5vezes por semana, indefinidamente; 5mg/kg/dose, EV (infusão por mais de 1 hora), 2 vezes ao dia, por 14 a 21 dias; manutenção: 6mg/kg/dose, EV, 1x/dia, 5vezes por semana, indefinidamente;



Nos casos de intolerância ao Ganciclovir:



• Foscarnet 60 mg/kg, EV, 3 vezes ao dia (infusão por mais de 2 horas), por 14 a 21 dias. Manutenção: 90 mg/kg, EV, 1 vez ao dia, indefinidamente. 60 mg/kg, EV, 3 vezes ao dia (infusão por mais de 2 horas), por 14 a 21 dias. Manutenção: 90 mg/kg, EV, 1 vez ao dia, indefinidamente.



Prevenção
Com o objetivo de reduzir o risco da transmissão para o feto, particularmente durante o primeiro trimestre de gravidez, as mulheres grávidas devem usar preservativos em todas as suas relações sexuais. A exposição durante a gravidez é considerada a principal causa de infecção pelo CMV em recém-nascidos. Crianças infectadas antes ou logo após o nascimento eliminam CMV pela saliva e urina, o que pode ser um fator importante na disseminação do vírus e na infecção de outras crianças, especialmente quando institucionalizadas.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Essa é fantástica... rsrsrsrsrs

Hilário, acho que vou precisar de uma dessas..........................................

Não sou caxias, mas.......


Não tome medicamentos sem orientação médica, ou você pensa que esse "povo doido" estuda pra quê? É só lembrar que quando seu cabelo está grande e feio, onde você vai? Ao cabeleireiro. Quando seu dente doi, ao dentista; quando seu carro quebra, ao mecânico; se seu cachorro adoece, você o leva ao veterinário.... Então, por que arriscar sua vida na mão de qualquer pessoa, o que serviu para seu vizinho, pode não servir pra você... pense nisso antes de tomar medicamentos por conta e riscos próprios.
Conclusão: seu cachorro e seu carro merecem um especialista e você não?
Valeu e até a próxima
Mazinha

O Tamiflu (fosfato de oseltamivir)

Pra começar o assunto é um pouco extenso, mas tenham paciência vocês conseguem terminar, só postei esse assunto porque certamente será tema de prova, além é claro da importância do mesmo atualmente. Espero que aproveitem, já que demorei horas para traduzir o texto da FDA e revisar outros artigos para elaborar algo mais didático e interessante, e olha que meu inglês é como os meus conhecimentos de informática rsrsrsrsrs : )





1. Mecanismo de Ação
Pra começar ele é um profármaco, exigi a hidrólise de éster de conversão para a forma ativa, carboxilato de oseltamivir. É um inibidor da neuraminidase do vírus influenza que afetam liberação de partículas virais.

Aqui entra o pequeno detalhe do desenvolvimento de resistência que se fundamenta nas mutações que resultam em alterações de aminoácidos da neuraminidase viral ou hemaglutinina viral ou ambos. Foi realizado um teste com passagem seriada do vírus em cultura de células, na presença de concentrações crescentes de carboxilato de oseltamivir. E como não seria diferente aqui também temos uma resistência cruzada entre o zanamivir mutantes resistentes à gripe e oseltamivir mutantes resistentes da gripe tem sido observada em cultura de células. Esse aspecto deve ser tomado em conta na realização do tratamento do paciente, muito similar ao que acontece com os ATBs.

2. Agora não podemos de deixar de comentar sobre a Farmacocinética (Assuntinho chato esse, mas não podemos fugir dele, fazer o que?)
A absorção e biodisponibilidade: o oseltamivir é prontamente absorvido pelo trato gastrintestinal após a administração oral de fosfato de oseltamivir, sendo extensamente convertido pelas esterases hepáticas carboxilato de oseltamivir. Pelo menos 75% de uma dose oral alcança a circulação sistêmica como carboxilato de oseltamivir.

A administração concomitante com alimentos não tem efeito significativo sobre a concentração plasmática máxima. O volume de distribuição (Vss) do carboxilato de oseltamivir, após a administração intravenosa em 24 indivíduos, variaram entre 23 e 26 litros.
A ligação do carboxilato de oseltamivir às proteínas plasmáticas é baixa (3%). A ligação do oseltamivir às proteínas do plasma humano é de 42%, o que é insuficiente para causar deslocamento significativo baseado em interações medicamentosas.
Seu metabolismo: O oseltamivir é extensamente convertido ao carboxilato de oseltamivir por esterases localizadas predominantemente no fígado. Nem o oseltamivir nem carboxilato de oseltamivir é um substrato ou inibidor das isoformas do citocromo P450. Tem uma meia-vida de 1 a 3 horas na maioria dos indivíduos após a administração oral. O Carboxilato de oseltamivir é eliminado completamente (> 99%) por excreção renal (detalhe sumamente importante para os pacientes renais).

Se vocês aguentaram até aqui, então leia um pouquinho mais sobre o assunto.

3. Indicação e uso
Tratamento da Influenza
TAMIFLU é indicado para o tratamento de doenças agudas não complicadas devido à gripe infecção em pacientes a partir de 1 ano de idade que foram sintomáticos por mais de 2 dias.
Profilaxia da Influenza
TAMIFLU é indicado para a profilaxia da gripe em pacientes com 1 ano de idade.
Os seguintes pontos devem ser considerados antes de iniciar o tratamento ou profilaxia com TAMIFLU:
• Tamiflu não é um substituto para a vacinação antecipada em uma base anual de recomendado pelo Centers for Disease Control and Prevention Comitê Consultivo em Práticas de Imunização.
• Os vírus da gripe mudam ao longo do tempo. Aparecimento de mutações e resistência pode diminuir a eficácia da droga. Outros factores (por exemplo, mudanças na virulência do vírus) também podem diminuir o benefício clínico de medicamentos antivirais.

4. Não pensem que me esqueci das contra-indicações, ai estão elas, em realidade, ela: pacientes com hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos componentes do produto. Acredito que eles colocam isso quando não sabem o que escrever (brincadeira).

5. Claro que não podia faltar aquelas precauções básicas de toda e qualquer droga:
- eficácia do Tamiflu em pacientes que iniciam o tratamento após 40 horas de sintomas ainda não foi estabelecida.
- eficácia do Tamiflu para o tratamento ou profilaxia ainda não foi estabelecida em pacientes imunocomprometidos.
- Insuficiência Hepática segurança e farmacocinética em doentes com insuficiência hepática grave não foram avaliados
- Insuficiência renal ajuste da dose é recomendada para pacientes com um serum <30>anafilaxia e reações cutâneas graves, incluindo necrólise epidérmica tóxica, síndrome de Stevens-Johnson e eritema multiforme têm sido relatados. Tamiflu deve ser interrompido e o tratamento adequado instituído se uma reação alérgica, como ocorre, ou seja suspeita.
- Neuropsychiatric Eventos: alucinações, delírio e comportamento anormal, em alguns casos, resultando em desfechos fatais. Estes eventos podem ocorrer na definição de encefalite ou encefalopatia. Estes eventos foram relatados principalmente entre os pacientes pediátricos e, muitas vezes teve um início abrupto e de rápida resolução. Se os sintomas neuropsiquiátricos ocorrem, os riscos e benefícios da continuação do tratamento deve ser avaliado para cada paciente.
- Categoria C da gravidez: Existem dados insuficientes humanos para servir de base a uma avaliação de risco de TAMIFLU para a gestante ou feto em desenvolvimento.
- O oseltamivir eo carboxilato de oseltamivir são excretados no leite. Não se sabe se a o oseltamivir ou carboxilato de oseltamivir é excretado no leite humano. Tamiflu deve, portanto, ser utilizado apenas se o benefício potencial para a mãe amamentando justifica o risco potencial para o lactente.
- É seguro em idosos.
- Não se há estudado em pacientes menores de 1 ano. Tamiflu não é indicado para o tratamento ou profilaxia da gripe em pacientes pediátricos com menos de 1 ano de idade por causa das incertezas quanto à taxa de desenvolvimento da barreira sangue-cérebro.
6. Reações adversas:
· Corpo como um todo: O inchaço da face ou da língua, alergia, reações anafiláticas / anafilactóides
· Dermatológicas: Dermatite, prurido, eczema, urticária, eritema multiforme, síndrome de Stevens-Johnson, necrólise epidérmica tóxica)
· Digestivo: hepatite, testes de função hepática anormal Cardiopatias: Arritmia · Doenças gastrointestinais: hemorragia gastrointestinal, colite hemorrágica
· Neurológicas: Apreensão
· Metabólicas: Agravamento de diabetes
· Psiquiátrica: delirium, incluindo sintomas como alteração do nível de consciência,confusão, comportamento anormal, delírios, alucinações, agitação, ansiedade, pesadelos
· Resumindo: As mais comuns foram: náuseas, vômitos, diarréia, bronquite, insônia e vertigem.
7. Superdosagem
No momento, não houve nenhuma experiência com overdose. Doses únicas de até 1000 mg de TAMIFLU tem sido associada a náuseas e / ou vómitos.
Galera, já está acabando, falta o último e não menos importante:
8. Dosagem e Admistração
Ele pode ser tomado com ou sem alimentos.
A) Adultos e adolescentes: A dose oral recomendada de Tamiflu para o tratamento da gripe em adultos e adolescentes com 13 anos ou mais é de 75 mg duas vezes ao dia durante 5 dias. O tratamento deve começar dentro de 2 dias do início dos sintomas de gripe.
B) Para pacientes pediátricos segue a tabela:



Como tem um dispensador de volumem para a suspensão oral, pode-se usar o seguinte calculo também:
- 2,5 ml (1 colher de chá / 2) para crianças ≤ 15 kg,
- 3,8 mL (TSP 3 / 4) para > 15 a 23 kg,
- 5,0 mL (1 colher chá) para> 23 kg a 40, e
- 6,2 ml (1 1 / 4 tsp) para> 40 kg.

C) Para o Pacientes renais com clearance de creatinina entre 10 e 30 mL / min e sendo submetidos a hemodiálise de rotina e tratamento de diálise peritoneal contínua com o estágio final da doença renal, aqui a dose deve ser reduzida para 75 mg de Tamiflu, uma vez por dia durante 5 dias.

D) Agora aqueles pacientes renais em hemodiálise de rotina e tratamento de diálise peritoneal contínua com doença renal terminal, a dose recomendada é de 75 mg de Tamiflu, em dias alternados ou 30 mg de Tamiflu a cada dia.

E) Não é necessário ajuste posológico para pacientes geriátricos.
Fim, viu nem doeu tanto.... rsrsrsrsrs
Até a próxima!!
Mazinha